Apple abandona chip físico e adere ao eSIM no iPhone 16

O iPhone 16, o iPhone 16 Pro e demais variantes que forem vendidos no Brasil não terão mais o tradicional chip físico de telefonia. A peça é oferecida pelas operadoras para atribuir um número telefônica e conectar o aparelho à internet móvel. Em vez disso, a nova geração de celulares será totalmente dependente do eSIM, conforme confirmado pela Apple ao Tecnoblog.

Na prática, isso significa que os futuros compradores de iPhone 16 precisarão fazer o procedimento de transferência do SIM físico para o SIM virtual. As operadoras Claro, TIM e Vivo oferecem ferramentas para tal – seja por meio do app oficial, seja por meio de uma função embutida no sistema iOS. Algumas empresas do setor podem cobrar pela conversão do chip físico para virtual.

O iPhone 16 comporta até dois chips virtuais simultaneamente. Recentemente eu estive na Alemanha para a cobertura da IFA e pude usar tanto o meu eSIM brasileiro quanto o estrangeiro, comprado num destes aplicativos voltados a turistas.

A página da Apple dedicada ao sucessor do iPhone 15 não dá detalhes sobre a decisão. No entanto, os defensores do eSIM costumam afirmar que ele traz mais segurança para o consumidor, já que, num eventual furto ou roubo, o bandido tem mais dificuldade de desconectar o telefone da rede de telecomunicações.

Nos Estados Unidos, os telefones da Apple têm apenas entrada para eSIM desde 2022, quando foi apresentado o iPhone 14.

A linha do iPhone 16 foi apresentada nesta segunda-feira (dia 09/09), durante um evento especial da Apple nos Estados Unidos. Pouco mudou no design. Por outro lado, os modelos trazem um novo botão de controle de câmera, cores diferenciadas, tela maior nos modelos mais caros e as ferramentas de IA da Apple Intelligence. Os preços começam em R$ 7.799 por aqui.

A gigante da maçã aproveitou o embalo para reduzir os valores do iPhone 15, lançamento de 2024, em até 11%.