Escolas no Líbano poderão reabrir a partir de segunda (2) após cessar-fogo
Maioria das escolas públicas libanesas foram usadas para refugiar pessoas deslocadas durante a guerra; acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah entrou em vigor na terça-feira (26) às 23h (horário de Brasília) Este conteúdo foi originalmente publicado em Escolas no Líbano poderão reabrir a partir de segunda (2) após cessar-fogo no site CNN Brasil.
Escolas ao redor do Líbano poderão reabrir a partir de segunda-feira (2), após a implementação do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hezbollah, de acordo com a Agência Nacional de Notícias do país (NNA).
A maioria das escolas públicas libanesas foram usadas para refugiar pessoas deslocadas durante a guerra.
No início de outubro, uma fonte das Nações Unidas disse que 75% das escolas públicas do Líbano tinham sido convertidas em abrigos. A agência da ONU para os refugiados afirmou que pelo menos 1,3 milhão de pessoas no país foram deslocadas durante mais de um ano de combates.
Agora que as pessoas começaram a voltar para casa, as escolas poderão avaliar as condições e retomar as atividades educacionais a partir da próxima semana, conforme anúncio do ministro da Educação e Ensino Superior do Líbano, Abbas Halabi, nesta quarta-feira (27), relatado pela NNA.
Algumas das instituições precisarão de reparos antes de voltarem a operar normalmente.
As escolas particulares retomarão o ensino presencial e remoto até o final do ano, já que muitas famílias estão fora do Líbano, ressaltou Halabi, segundo a NNA.
Entenda os conflitos no Oriente Médio
No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
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