Funcionário de Israel diz ser “muito cedo” para saber se ataque matou líder do Hezbollah
Uma fonte próxima ao grupo havia dito à Reuters que Hassan Nasrallah está vivo Este conteúdo foi originalmente publicado em Funcionário de Israel diz ser “muito cedo” para saber se ataque matou líder do Hezbollah no site CNN Brasil.

Um alto funcionário israelense afirmou que é “muito cedo para dizer” se o ataque desta sexta-feira (27) ao sul de Beirute, no Líbano, que teria como alvo o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi “bem-sucedido”.
“É uma questão de tempo…”, acrescentou, pontuando que foram necessárias semanas para confirmar que uma operação israelense matou o líder do Hamas, Mohammed Deif, em Gaza.
O responsável disse que a decisão de atingir Nasrallah foi “muito difícil” e que a confirmação pode vir a qualquer momento, comentando que “depende da Inteligência, eles geralmente tentam esconder isso”.
Quando questionado se Nasrallah está vivo ou morto após o ataque israelense em Beirute, um oficial de segurança libanês disse à CNN que “aguardam”.
Mais cedo, uma fonte próxima do Hezbollah à Reuters disse que o líder do grupo está vivo.
Entenda o conflito entre Israel e Hezbollah
Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano nos últimos dias. Na segunda-feira (23), o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.
A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.
Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.
O Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.
Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.
No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.
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