Houthis dizem que atacaram “alvo vital” no centro de Israel com míssil hipersônico
Militares israelenses afirmaram que um projétil lançado do Iêmen foi interceptado antes de cruzar o território do país Este conteúdo foi originalmente publicado em Houthis dizem que atacaram “alvo vital” no centro de Israel com míssil hipersônico no site CNN Brasil.
Os Houthis, grupo rebelde do Iêmen, lançaram uma operação militar contra um “alvo vital” no centro de Israel usando um míssil hipersônico, disse o porta-voz militar do grupo, Yahya Sarea, em um discurso televisionado neste domingo (1º).
O grupo continuará seus ataques “até que a agressão na Faixa de Gaza seja interrompida e o cerco seja levantado”, acrescentou Sarea.
“A força de mísseis das Forças Armadas do Iêmen [Houthi], com o apoio de Allah Todo-Poderoso, realizou uma operação contra um alvo vital na área ocupada de Jaffa [Tel Aviv] com um míssil hipersônico, tipo ‘Palestina 2’. O míssil atingiu seu alvo com sucesso, pela graça de Allah”, alegou.
Mais cedo neste domingo, os militares israelenses afirmaram que um projétil lançado do Iêmen foi interceptado antes de cruzar o território israelense.
Os Houthis dispararam mísseis e drones contra Israel diversas vezes, no que eles dizem ser uma ação em solidariedade aos palestinos desde que a guerra de Gaza começou em 2023.
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No final de novembro, foi aprovado um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah. Isso acontece após meses de bombardeios do Exército israelense no Líbano.
A ofensiva causou destruição e obrigou mais de um milhão de pessoas a saírem de casa para fugir da guerra. Além disso, deixou dezenas de mortos no território libanês.
Assim como o Hamas, o Hezbollah e a Jihad Islâmica são grupos radicais financiados pelo Irã, e, portanto, inimigos de Israel.
A expectativa é que o acordo sirva de base para uma cessação das hostilidades mais duradoura.
Ao mesmo tempo, a guerra continua na Faixa de Gaza, onde militares israelenses combatem o Hamas e procuram por reféns que foram sequestrados há mais de um ano durante o ataque do grupo radical no território israelense no dia 7 de outubro de 2023. Na ocasião, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 sequestradas.
Desde então, mais de 43 mil palestinos morreram em Gaza durante a ofensiva de Israel, que também destruiu praticamente todos os prédios no território palestino.
Em uma terceira frente de conflito, Israel e Irã trocaram ataques, que apesar de terem elevado a tensão, não evoluíram para uma guerra total.
Além disso, o Exército de Israel tem feito bombardeios em alvos de milícias aliadas ao Irã na Síria, no Iêmen e no Iraque.
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