Justiça da Argentina confirma julgamento de Cristina Kirchner por suposto acobertamento do Irã

Caso investiga suposto acordo com o Irã sobre autores de bombardeio na Associação Mutual Israelita Argentina na década 1990 Este conteúdo foi originalmente publicado em Justiça da Argentina confirma julgamento de Cristina Kirchner por suposto acobertamento do Irã no site CNN Brasil.

Dec 6, 2024 - 21:50
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Justiça da Argentina confirma julgamento de Cristina Kirchner por suposto acobertamento do Irã

Supremo Tribunal de Justiça da Argentina rejeitou um pedido da defesa de Cristina Kirchner e confirmou que a ex-presidente irá a julgamento pelo caso do memorando com o Irã, na quinta-feira (5).

O texto do “Memorando de Entendimento”, assinado em 2013 durante o segundo mandato presidencial de Kirchner, previa a criação de uma comissão formada por representantes de cada país e juristas internacionais para analisar os documentos judiciais da Argentina e do Irã.

O documento tinha como o objetivo de tentar esclarecer o ataque ao AMIA (Associação Mutual Israelita Argentina), no qual o sistema de justiça argentino identificou diplomatas e autoridades iranianas como supostamente responsáveis ​​por dar ao Hezbollah a ordem para realizar o ataque.

O governo do Irã negou qualquer ligação ao ataque.

A denúncia original no caso foi feita pelo promotor Alberto Nisman, falecido em 2015 em circunstâncias que a justiça ainda investiga, um dia antes de sua nomeação para explicar a acusação perante a Câmara dos Deputados.

Para Nisman, o memorando assinado escondia um pacto secreto para garantir a impunidade dos réus iranianos em troca da promoção de relações comerciais.

Os apoiadores Kirchner negaram categoricamente as acusações.

Cristina Fernández de Kirchner e outros indicados no caso foram indeferidos em 2021 por um tribunal oral, mas um tribunal superior decidiu reabrir o caso, algo que o Supremo Tribunal ratificou na sequência do recurso da defesa.

A ex-presidente ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão e a CNN contatou o seu advogado, que ainda não respondeu.

No passado, tanto Kirchner como a sua defesa afirmaram repetidamente que se trata de uma perseguição política. O acordo com o Irã foi endossado em 2013 pelo Congresso argentino.

Supremo confirmou destituição de Cristina Kirchner no caso do dólar futuro

O tribunal superior também confirmou na quinta-feira a demissão de Cristina Kirchner no caso conhecido como dólar futuro.

A promotoria recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal, mas os ministros declararam por unanimidade que o pedido era “inadmissível”.

No caso, agora definitivamente encerrado, foi investigado se Cristina Kirchner e outros ex-funcionários cometeram irregularidades ao autorizar futuras operações de venda de dólares entre 2015 e 2016.

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