OTAN terá papel maior na coordenação da ajuda militar para Kiev, diz Stoltenberg
Aliança tenta proteger o mecanismo de ajuda contra o ceticismo de Donald Trump, caso ele vença as eleições nos EUA em novembro Este conteúdo foi originalmente publicado em OTAN terá papel maior na coordenação da ajuda militar para Kiev, diz Stoltenberg no site CNN Brasil.

A OTAN, aliança militar liderada pelos Estados Unidos, vai assumir um papel maior na coordenação de suprimentos de armas para a Ucrânia, disse Jens Stoltenberg, secretário-chefe do grupo nesta sexta-feira (14).
A aliança vai substituir os Estados Unidos na tentativa de salvaguardar o mecanismo de ajuda, enquanto Donald Trump, cético em relação à OTAN, busca um segundo mandato como presidente dos EUA.
“Esses esforços não fazem da OTAN uma parte do conflito, mas aumentarão nosso apoio à Ucrânia para manter seu direito à autodefesa”, disse o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, a repórteres em Bruxelas.
Garantia de ajuda por 10 anos
Na quinta-feira (13), durante o primeiro dia da Cúpula do G7, grupo das sete maiores economias do mundo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinaram um acordo de segurança bilateral de duração de 10 anos, com o objetivo de reforçar a defesa ucraniana contra invasores russos.
Segundo o documento, os Estados Unidos reafirmam seu apoio à defesa da soberania e da integridade territorial da Ucrânia.
“Para garantir a segurança da Ucrânia, ambos os lados reconhecem que o país precisa de uma força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentados em sua base industrial de defesa que sejam consistentes com os padrões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)”, diz o texto.
“Os Estados Unidos pretendem fornecer material de longo prazo, treinamento e aconselhamento, sustentação, inteligência, segurança, defesa industrial, institucional e outros apoios para desenvolver as forças de segurança e defesa ucranianas que são capazes de defender uma Ucrânia soberana, independente e democrática e dissuadir futuras agressões”, afirma no documento.
Em abril, os ministros das Relações Exteriores da OTAN se reuniram para discutir como estabelecer o apoio militar à Ucrânia no longo prazo, incluindo uma proposta para um fundo de 100 bilhões de euros por cinco anos e um plano visto como uma forma de ajuda “à prova de Trump” para Kiev.
O ex-presidente também criticou o pacote de 60 bilhões de dólares para a Ucrânia, aprovado no último mês pelo Congresso americano com apoio republicano.
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