Pesquisa aponta que ultradireita na França não deve ganhar maioria no 2° turno
Partido de Le Pen, no entanto, deve alcançar mais assentos do que qualquer outra legenda Este conteúdo foi originalmente publicado em Pesquisa aponta que ultradireita na França não deve ganhar maioria no 2° turno no site CNN Brasil.

Uma nova pesquisa apontou nesta quinta-feira (4) que o partido francês de ultradireita Reunião Nacional pode ficar sem a maioria absoluta dos assentos na Assembleia Nacional, nas eleições do próximo domingo (7).
Os dados sugerem que os esforços dos partidos tradicionais para barrar o crescimento da ultradireita na França podem estar funcionando.
Foi a segunda pesquisa nesta semana que mostrou o Reunião Nacional de Marine Le Pen ganhando mais assentos do que qualquer outro partido, mas também não atingindo a maioria necessária de 289 cadeiras.
Desde o primeiro turno das eleições, no último domingo (30), mais de 200 candidatos desistiram da corrida para o segundo turno, formando uma “frente republicana” contra os políticos de ultradireita.
Enquanto isso, o capitão da seleção francesa de futebol, Kylian Mbappe, pediu aos eleitores que votassem depois do que ele chamou de uma primeira rodada “catastrófica” que viu o Reunião Nacional tomar o primeiro lugar no último domingo.
“Acho que mais do que nunca temos que ir votar, é realmente urgente. Não podemos deixar nosso país nas mãos dessas pessoas, é realmente urgente”, disse ele, no que parecia ser uma clara referência ao partido de Le Pen.
A pesquisa da IFOP para LCI e Le Figaro mostrou o Reunião Nacional ganhando 210 a 240 assentos, abaixo de 240-270 antes das retiradas.
A Nova Frente Popular de esquerda foi vista em segundo lugar, com 170 a 200 assentos, à frente do grupo centrista do presidente Emmanuel Macron, Together, com 95 a 125 assentos. Os republicanos conservadores devem ganhar 25 a 45 assentos.
Na quarta-feira (3), uma pesquisa da Harris Interactive previu 190 a 220 assentos para o Reunião Nacional.
Le Pen e o chefe do partido, Jordan Bardella, criticaram repetidamente a “frente republicana”, dizendo que mostrou desdém por seus eleitores.
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