Tribunal russo interna cidadão dos EUA para tratamento psiquiátrico

Um tribunal russo, na segunda-feira (14), decidiu que um cidadão dos Estados Unidos não era criminalmente responsável por suas ações em relação à agressão a um policial e determinou que ele fosse internado para tratamento em um hospital russo, informou o Serviço do Tribunal Municipal de Moscou.

O Serviço, em uma declaração publicada no aplicativo de mensagens Telegram, afirmou que Joseph Tater foi absolvido de responsabilidade em relação ao incidente. Ele estava detido desde o mês de agosto do ano passado.

O tribunal ordenou que ele passasse por “medidas médicas obrigatórias em uma instituição médica que forneça ajuda psiquiátrica.”

Uma decisão anterior do tribunal declarou que Tater foi diagnosticado com um transtorno mental que exige tratamento hospitalar.

Tater havia sido detido e preso por 15 dias por pequeno ato de indisciplina após ser acusado de agredir funcionários de um hotel em Moscou, acusação que ele negou. Posteriormente, ele teria agredida um policia, o que resultou em um novo processo criminal.

Segundo as agências de notícias estatais, Tater entrou na Rússia com a intenção de buscar asilo político, afirmando que não se considerava um cidadão dos Estados Unidos e que havia enfrentado perseguição nos Estados Unidos, além de ter pedido aos diplomatas presentes no processo que deixassem o caso.

Tater é um dos vários cidadãos americanos detidos na Rússia por uma série de acusações.

Na semana passada, as autoridades russas liberaram a cidadã russo-americana Ksenia Karelina, uma bailarina e funcionária de spa, que havia sido condenada a 12 anos de prisão por doar a uma instituição de caridade que auxiliava a Ucrânia.

Ela foi trocada por um cidadão germano-russo que os Estados Unidos acusaram de formar uma rede global de contrabando para enviar eletrônicos sensíveis para o exército russo.

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