Trump volta a falar em interferência eleitoral em processo criminal

O ex-presidente Donald Trump criticou novamente o julgamento criminal de Nova York, dizendo que se trata de “interferência eleitoral do (presidente Joe) Biden, porque é a única maneira que ele consegue pensar para ser eleito, porque não conseguiu nada”.

O ex-presidente disse que está “honrado” por “sentar [no tribunal] dia após dia” sobre algo que “segundo os maiores estudiosos do direito – nem é crime”.

Questionado sobre como seria seus planos para fazer campanha enquanto estivesse no tribunal, Trump respondeu: “Farei isso à noite”.

Mais cedo, o republicano disse aos repórteres: “Estarei aqui durante o dia e farei campanha durante a noite”, alfinetando o atual presidente, dizendo “Biden deveria estar fazendo a mesma coisa, mas estará dormindo”. Ele acusou a Casa Branca, o procurador-geral de Nova York, o Departamento de Justiça e o promotor distrital de Manhattan de estarem coordenados contra ele.

Diante das câmeras do corredor do tribunal, o ex-presidente também falou sobre os comentários recentes que fez sobre a OTAN.

“Os países da OTAN têm de pagar. Têm de pagar as suas contas”, disse Trump. “Eles não estão pagando, não estão pagando o que deveriam e riem da estupidez dos Estados Unidos da América, onde temos um cara que dá 60 bilhões de dólares toda vez que alguém chega e pede.”

Contexto: a OTAN, aliança militar liderada pelos Estados Unidos, anunciou na quarta-feira que espera que 18 dos 31 integrantes da aliança gastem pelo menos 2% do seu PIB com defesa este ano. Esse é o limite prometido pelos países membros há uma década, que serve como uma “diretriz”, e não como uma dívida ou obrigação legal.

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